segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Reconhecimento da Importância da Fisioterapia na Prevenção e Recuperação de Lesões

O papel importante da fisioterapia na reabilitação de lesões tem sido cada vez mais reconhecido. Tem ganhado destaque ultimamente nas novelas que mostram os benefícios e a grande recuperação conseguida por se fazer um tratamento com o acompanhamento de um profissional fisioterapeuta capacitado.

Mas fora da ficção temos histórias de recuperação maravilhosas que nos mostram como a fisioterapia pode ser uma ferramenta de inclusão social e um salto na qualidade de vida nos pacientes.

Assisti a uma reportagem que foi exibida no RJTV em Outubro deste ano, quando estava acontecendo um Congresso que reuniu mais de dois mil fisioterapeutas do Brasil, da América Latina e de Portugal, e mostra o resultado do trabalho feito pelos fisioterapeutas na vida dos pacientes.

Um dos exemplos citados é o do estudante Messias de Oliveira que, depois de bater com a cabeça num mergulho 14 anos atrás, fraturou quatro vértebras e ficou tetraplégico. Hoje, com a ajuda da fisioterapia ele voltou a andar.

Interessante também a apresentação de técnicas ainda pouco conhecidas como a 'Imagética' que consiste em pedir que o paciente imagine-se realizando o movimento. Associa-se essa 'imaginação' à execução da tarefa, ativando assim as áreas do cérebro responsáveis pela realização do movimento.

Na reportagem também eles mostram um pouco do trabalho realizado na ABBR – Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação.

Como eu não conseguir colocar o vídeo direto aqui no blog, eu deixo o link e recomendo que tirem 5 minutinhos pra assistir.




Link:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1141461-7823-FISIOTERAPIA+E+FORTE+ALIADA+NA+PREVENCAO+E+RECUPERACAO+DE+LESOES,00.html


Fica ai a minha dica.

Bela ;)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Bondade é explicada pela ação dos hormônios
Oxitocina está por trás da capacidade de sentir empatia e de confiança..

Com a proximidade do festival de bondades obrigatórias que é o fim do ano, permita-me fazer algumas sugestões sobre o que, de fato, você deveria agradecer. Agradeça porque, pelo menos uma vez, sua mãe não afastou seu pai com nunchakus (arma de artes marciais), mas, em vez disso, permitiu contato suficiente para facilitar sua feliz concepção.Agradeça porque, quando você vai comprar coisas pálidas que se parecem com aves, o moço do balcão aceita seu cartão de crédito de boa fé, e até o devolve chamando você pelo nome errado.Agradeça pelo funcionário compreensivo do balcão de passagens da United Airlines um dia após o Dia de Ação de Graças, que entende sua necessidade de sair da cidade hoje, neste minuto, caso contrário alguém de sua família vai usar os nunchakus. Acima de tudo, agradeça pela oferta de oxitocina do seu cérebro, o pequeno e famoso hormônio peptídeo que ajuda a lubrificar todas as trocas pró-sociais, os milhares de atos de bondade, bondade mais-ou-menos e o tipo de bondade não-tão-exposta-quanto-poderia-ter-sido, que tornam possível a sociedade humana.

Os cientistas há muito tempo sabem que o hormônio desempenha papéis fisiológicos essenciais durante o parto e a lactação. Estudos em animais mostram que a oxitocina também pode influenciar o comportamento, fazendo com que roedores abracem seus parceiros, por exemplo, ou limpem e confortem seus filhotes. Em texto publicado este mês no "The Proceedings of the National Academy of Sciences", cientistas descobriram que diferenças genéticas na capacidade de resposta das pessoas aos efeitos da oxitocina estavam ligadas a sua habilidade de "ler" rostos, deduzir as emoções dos outros, sofrer com as dificuldades alheias e até se identificar com personagens de um romance ou revista em quadrinhos."Entrei nessa pesquisa com um grande ceticismo", disse Sarina Rodrigues, da Oregon State University, e autora do novo relatório, "mas os resultados me derrubaram".

Capitalismo

A oxitocina também pode ser uma ferramenta capitalista. Em uma série de artigos publicados na "Nature", na "Neuron" e em outros periódicos, Ernst Fehr, diretor do Instituto de Pesquisas Empíricas de Economia, da Universidade de Zurique, e seus colegas mostraram que o hormônio tinha um efeito notável sobre a disposição das pessoas em confiar seu dinheiro a estranhos.
No estudo publicado na "
Nature", 58 estudantes saudáveis do sexo masculino receberam uma solução nasal de oxitocina ou placebo; 50 minutos depois, eles foram instruídos a jogar rodadas do Jogo da Confiança uns com os outros, usando unidades monetárias que poderiam ser investidas ou guardadas. Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam oxitocina tiveram uma tendência significativamente maior a confiar em seus parceiros financeiros. Além disso, os pesquisadores mostraram que o aumento da oxitocina não fez com que os participantes simplesmente se tornassem mais dispostos a assumir riscos e desperdiçar dinheiro por aí. Quando os participantes souberam que estavam jogando contra um computador, e não com um ser humano, não houve diferença na estratégia de investimento entre os grupos. A confiança, ao que parece, é um assunto estritamente humano.

Inveja


Mesmo assim, o hormônio não transforma a pessoa em um boboca. Na edição de 1º de novembro da "Biological Psychiatry", Simone Shamay-Tsoory, da Universidade de Haifa, e seus colegas relataram que, quando os participantes de um jogo de azar competiram com um jogador que eles consideravam arrogante, um spray nasal de oxitocina aumentou seus sentimentos de inveja quando o esnobe ganhava, e de satisfação malévola quando o oponente perdia. No entanto, como regra, a oxitocina une as pessoas, não separa. Sue Carter, da Universidade de Illinois, em Chicago, pioneira no estudo da oxitocina, suspeita que a associação entre o hormônio e o nascimento de um bebê durante muito tempo fez com que os cientistas não a levassem a sério. "Mas, agora que ela está entrando no mundo da economia e das finanças, de repente virou moda", disse Carter


Fonte:New York Times