sábado, 31 de outubro de 2009
"Ingestão regular do suco de laranja auxilia na proteção contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares"
sábado, 24 de outubro de 2009
Piscar desliga partes do cérebro.
Cientistas descobriram que partes do cérebro são temporariamente "desligadas" quando a pessoa pisca os olhos.
Segundo um artigo publicado na revista científica Current Biology, a equipe do University College, em Londres, descobriu que o cérebro desliga partes do sistema visual a cada piscadela.
Os pesquisadores explicaram que este fato mostraria porque as pessoas não notam que estão piscando os olhos e têm a impressão de uma "visão ininterrupta do mundo".
Uma piscadela dura entre 100 e 150 milésimos de segundo. Automaticamente, um pessoa pisca entre dez e 15 vezes para hidratar e oxigenar a córnea.
Durante a piscadela não há transmissão de informações visuais e não há luz. Mas as pessoas não têm consciência de que tudo ficou escuro momentaneamente.
E a equipe do University College pesquisou porque seres humanos não são perturbados por estes "mini-blecautes".
A pesquisa usou um dispositivo criado especialmente para avaliar os efeitos no cérebro.
No escuro
O dispositivo, feito com um cabo de fibra ótica, foi colocado na boca dos voluntários que estavam usando óculos à prova de luz e foram submetidos a um exame de ressonância magnética do cérebro.
A fibra ótica foi acesa já no céu da boca dos voltunários e jogou luz no globo ocular de cada um deles, usando uma forte luz vermelha, o que fez com que a luz batendo na retina dos voluntários fosse constante mesmo quando eles piscavam.
Os cientistas foram capazes de medir os efeitos do ato de piscar na atividade cerebral, independente do efeito causado pelo fechamento momentâneo dos olhos (que leva à interrupção da luz).
Com isso, os pesquisadores descobriram que a piscadela reprime a atividade cerebral no córtex visual e outras áreas do cérebro, que são normalmente ativadas quando a pessoa fica consciente de eventos visuais ou objetos.
"Nós notaríamos imediatamente se o mundo ficasse escuro repentinamente, especialmente se isso acontecesse em intervalos de alguns segundos. Mas nós raramente notamos quando piscamos, mesmo que este ato cause uma redução similar na quantidade de luz entrando no olho, e isto nos dá uma visão de mundo ininterrupta", disse Davina Bristow, do Instituto de Neurologia do University College, que liderou a pesquisa.
Fonte: BBC Brasil
Lalis :)
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Ômega-3 combate a osteoporose |
Gordura para os ossos! Isso mesmo. Mas tem que ser ômega-3. O nutriente, famoso por seu potencial antiinflamatório, é o mais novo aliado do esqueleto no combate à osteoporose |
Na sua vasta obra em prol do organismo, essa gordura já provou benefícios ao cérebro e ao coração e consagrou-se na prevenção de um sem-número de doenças. Para a alegria dos fãs de peixes, frutos do mar, sementes de linhaça e companhia, outro mal está entrando na lista negra do ômega-3: aosteoporose. Quem acaba de chegar a essa conclusão são pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, depois de revisar uma série de trabalhos científicos feitos mundo afora que investigaram o consumo da gordura e o seu impacto sobre o esqueleto. E sentenciaram: sim, ele é bom para os ossos.
A constatação tem um gostinho ainda mais saboroso para as mulheres sobretudo aquelas que se aproximam ou já passaram da menopausa. São elas as principais vítimas da doença que promove o esfarelamento da massa óssea. Isso porque, nessa fase da vida, a queda da produção de estrogênio, o hormônio feminino, repercute na capacidade do esqueleto de repor as inevitáveis perdas diárias de minerais. Ele tem células que produzem e depositam material ósseo, os osteoblastos, e células que reabsorvem o material velho, os osteoclastos, explica a farmacêutica Renata Gorjão, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Na doença, aumenta a atividade dos osteoclastos, completa ela, que é especialista em fisiologia celular. Sem a reposição, o desequilíbrio resulta em milhões de microburacos. Daí, uma topada pode ser motivo de fratura.
E o ômega-3 com isso? Ele conseguiria inibir a função desses osteoclastos, responde Renata. Em outras palavras, o ingrediente restaura o equilíbrio e, assim, breca o avanço da osteoporose. As mulheres que querem distância do problema ou que lutam para controlá-lo não devem se esquecer, portanto, de ingerir as fontes desse ácido graxo. O recado também vale para os homens eles estão sujeitos à osteoporose, mas a incidência é menor.
Para oferecer ao organismo e ao esqueleto a cota ideal de ômega-3, nem é preciso forçar a barra. Os peixes de água fria são as grandes reservas, e se você saboreá-los em duas refeições por semana... Já é o suficiente, diz o nutrólogo Celso Cukier, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo.
Não são apenas os ossos que, digamos, se deliciam com uma truta assada ou uma salada de brócolis salpicada de sementes de linhaça. Esse aporte de ômega-3 deixa o sistema imunológico mais forte e esperto. Os mesmos cientistas americanos que avaliaram a ação antiosteoporose depararam com outra vantagem do nutriente: ele afasta doenças auto-imunes, aquelas em que células de defesa declaram guerra a algumas regiões do próprio corpo. Entre elas, destaque para a artrite reumatóide, uma inflamação crônica nas articulações, e o lúpus eritematoso, problema marcado por ataques à pele e a órgãos como o fígado. O ômega-3 pode reduzir a capacidade de multiplicação das células agressoras e diminuir a concentração de substâncias de ação inflamatória, explica Renata Gorjão.
Aliás, a pesquisadora citou uma das propriedades mais poderosas dessa gordura: impedir processos inflamatórios recorrentes. Essas reações do organismo são importantes para manter nossa defesa, mas, numa situação de desequilíbrio, tornam-se constantes e prejudiciais, diz a nutricionista Daniela Jobst, de São Paulo. Se ingerimos alimentos que favorecem inflamações, como óleos vegetais e produtos industrializados, um jeito de apaziguar tais respostas é garantir doses de ômega-3. Ele é um antiinflamatório natural, declara a especialista (entenda melhor).
Além disso, cada célula do organismo tira, à sua maneira, uma casquinha da substância. É que, segundo o nutrólogo Celso Cukier, ela consegue se incorporar à dupla camada de gordura que forma a membrana celular, alterando e aprimorando as suas funções. Essa habilidade presta serviços tanto às unidades que formam o osso quanto às células do sangue. Ora, já sobram razões para convidar o ômega-3 a ingressar na sua mesa seja por meio de um salmão preparado com legumes no papillote de alumínio, seja por meio de um fumegante creme de espinafre. Permita que a mais nobre das gorduras distribua seus benefícios pelo corpo e ajude a tornar inabalável o esqueleto que o sustenta.
Fonte:http://saude.abril.com.br/edicoes/0300/nutricao/conteudo_288835.shtml
Pessoal, achei essa reportagem interessante... Estejamos atentos para todos os assuntos que se relacionem com saúde e dia-a-dia. Lalis :* Beber muito refrigerante pode causar problemas musculares. PARIS - As pessoas que bebem muitos litros diários de refrigerantes à base de cola podem ter sérios problemas musculares e até cardíacos devido à queda do nível de potássio no sangue, revela um estudo publicado pelo International Journal of Clinical Practice.A ingestão exagerada de coca-cola reduz o nível de potássio no sangue, o que provoca transtornos do ritmo cardíaco, que podem, inclusive, matar, destaca o doutor Moses Elisaf, da Universidade de Ioannina, na Grécia.Antes de chegar a este extremo, a redução do potássio provoca debilidade muscular, palpitações e enjoos.O estudo foi realizado com pessoas que bebiam entre dois e nove litros diários de refrigerante, incluindo mulheres grávidas internadas.Uma mulher grávida, que bebia três litros de refrigerante por dia, apresentava cansaço, perda de apetite e vômitos, enquanto outra, que consumia até sete litros diários (antes da internação), sofria de debilidade muscular. Após deixar de beber refrigerante e tomar potássio, as duas pacientes se recuperaram, destaca o estudo. A redução do potássio é provocada por três componentes muito presentes em certos refrigerantes: glicose, frutose e cafeína. A ingestão excessiva de água também pode provocar a redução do nível de potássio no sangue, assim como um volume excessivo de urina: de 8 a 10 litros diários.
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