Por que fisioterapia?
Quando tínhamos nossos 17, 18 ou 19 anos (coisa que não faz muito tempo) passávamos por um momento de nossas vidas o qual imaginávamos ser o mais difícil de todos: decidir o curso a colocar na inscrição do vestibular. O motivo pelo qual muitos de nós escolhemos um curso reflete nossas expectativas diante dos planejamentos sonhados para o decorrer de nossas vidas. Contudo, ao entrar na universidade, a maturidade nos é imposta e vem o questionamento: “será que eu fiz a coisa certa?! O que eu to fazendo aqui?”. A verdade é que muitos de nós, ao realizarmos os exames do vestibular, não percebemos as implicações de uma simples prova sobre nosso rumo profissional e consequentemente a satisfação pessoal de cada um.
Enfim... NÓS escolhemos abraçar a fisioterapia como profissão e depois de ingressarmos na universidade começamos a conhecer o que significa ser fisioterapeuta. Ainda meio perturbados (como todo estudante que se preze) com nossas provas, notas, trabalhos e professores cheios de títulos, acredito que nossos olhos se enchem de brilho ao reconhecer o óbvio: muito maior que um 10 na prova de “neuro” é a responsabilidade assumida ao marcar: fisioterapia (saúde).
Depois de um tempo cursando milhões de disciplinas conseguimos enxergar o significado de fisioterapia: doar-se em benefício de muitos, dar a mão e ver alguém se levantar, caminhar ao lado e ajudar no crescimento alheio, é suar e saber que seu suor é a força capaz de fazer o outro alcançar a melhora. Aí, nós paramos e percebemos o quão gratificante é a profissão escolhida.
Portanto, se você está na dúvida sobre o que marcar naquela ficha de inscrição, se pergunte: eu vou ser feliz com essa escolha? Vou melhorar a vida de alguém com meu trabalho? Se a resposta for “sim”, marque sem titubear e verás que trabalho é apenas pra entrar e sair da faculdade, depois de pegar o “canudo” é SATISFAÇÃO em fazer o que se gosta.
Por Laís de Holanda, estudante de fisioterapia.
* Correções e contribuições: Valmor Macedo. ;)